Com a minha formação em teatro e ensino, e com a minha experiência  senti a influência que as disciplinas artísticas podem ter na educação. Vi com meus próprios olhos como as crianças florescem quando experimentam o que é estar em seu próprio poder criativo. Eu me esforço para criar uma atmosfera segura nos grupos com os quais trabalho. Isso é algo que eu inicio, mas também o que eu concordo com meus alunos e sobre o qual construímos juntos. A partir dessa atmosfera segura, há espaço para falhar, refletir e desenvolver.
Depois de me ter licenciado, voltei ao meu País de origem,  Cabo Verde, por seis meses. Meu objectivo era começar a trabalhar nas escolas de Cabo Verde,  com minha formação como criadora de teatro. Através disso, conheci a Linda e começamos a trabalhar juntas, percebemos que nós as duas   esforçamos  muito para ajudar as crianças e para dar-lhes certas competências para poderem estar em seu poder. Com a Fundação Arvores de Palmas espero poder dar os mesmos passos na cultura escolar Cabo-verdiana. Porque toda a  criança merece tem o seu próprio   potencial.

Depois de me ter licenciado, decidi visitar primeiro o país dos meus pais antes de explorar o resto do mundo. Durante a minha visita a São Vicente, um menino de rua, em frente ao meu hotel, pediu dinheiro várias vezes. Como prefiro não dar dinheiro, pedi a ele que fosse comigo ao supermercado mais próximo. Para minha surpresa, ele só pegou produtos básicos como leite em pó, açúcar e bolachas na loja. Quando perguntei para quem ele ia levar  esses produtos, ele respondeu: “Para minha irmãzinha”, e  Isso tocou no  meu coração.
Desde então, tenho me comprometido com as crianças (de rua) em Cabo Verde. O desejo de ajudar as crianças cresceu ainda mais quando me tornei mãe. Ao criar vários projetos para escolas em Cabo Verde, pude oferecer e implantar a minha ajuda.  Fico feliz em ver o  sorriso  nos rostos das crianças.
Conheci a Raisa durante um desses projetos. A Nossa paixão comum,  levou à criação da Fundação Arvores de Palmas.